sexta-feira, 10 de abril de 2009

Parei, como se estivesse incorporado, e percebi as pessoas no ponto de ônibus escutando a conversa. Aquele papo não deveria interessar ninguém. Era meu e de minha amada! Somente nosso. O mais interessante era que, em meio aquela multidão de desconhecidos, sentia existir somente duas pessoas de verdade. O restante eram rostos sem forma alguma, ávidos para que acontecesse uma briga séria.
Que loucura! Estamos discutindo nossa relação em plena Central do Brasil, disse.
Continue! Os camelôs e transeuntes não nos conhecem e esse forró altíssimo não permite que eles entendam muita coisa.
Sei! Mas vamos sair daqui. Esse ambiente não é propício para uma conversa a dois.
Você vai continuar ou não? Espero meses para que digas realmente o que sentes e pensas, e agora você cisma com a Central. Vê se pode?

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