sexta-feira, 10 de abril de 2009

NADA MAIS EXISTIA

Ela fez o mesmo! Com um olhar, penetrante e avassalador, fez-me desprender ainda mais deste mundo material e partir, por tempo desconhecido, a um lugar onde os únicos seres viventes eram eu e ela. Todo o barulho dos ônibus que passavam na rua principal, os cochichos dos transeuntes e o canto dos grilos vindo do mangue, foram extintos temporariamente de nossas audições. O som que imperava soberano naquele novo e maravilhoso lugar era o suspirar de nossos corpos.

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