sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O escritor vive. Ninguém é escritor das oito ao meio-dia e das duas às seis. Quem é poeta é poeta sempre, e se vê continuamente assaltado pela poesia. Assim como o pintor é assediado pelas cores e pelas formas, assim como o músico se sente procurado pelo estranho mundo dos sons (o mundo mais estranho das artes), o escritor deve pensar que tudo é argila, com que fará da miserável circunstância de nossa vida alguma coisa que possa aspirar à eternidade.Sobre o(a) autor(a):Jorge Luis Borges é argentino, mas sua literatura teve forte influência dos autores ingleses. Nas poesias e ensaios, a biblioteca de seu pai é uma referência constante.

Sobre o(a) autor(a):
Jorge Luis Borges é argentino, mas sua literatura teve forte influência dos autores ingleses. Nas poesias e ensaios, a biblioteca de seu pai é uma referência constante.

1 comentários:

Marcia Câmara disse...

Adorei o texto. Não sou poeta, de longe. Mas adoro escrever. E odeio quando as idéias que me surgem se perdem por causa da correria do "não-posso-parar-pra-escrever-agora". Semana passada adotei a seguinte tática: anoto num caderninho os motes ou palavras-chaves de tudo que eu "mentalizo". O probelama vai ser apenas entender o que eu escrevi lá, já que, na maioria das vezes, eu tô andando no meio da rua e não páro pra escrever nem as idéias... :)

Amo tu, nêgo!